A iluminação é um processo contínuo.
Do berço ao túmulo o homem só faz aprender, conhecer, compreender.
Em que instante esse processo é interrompido?
Em qual instante um homem senta-se sob uma árvore sagrada e se torna um Buda?
Ao buscar concentradamente por uma única coisa, uma única questão, o homem deixa para trás o processo natural de iluminação, de aprender enquanto se vive e dedica-se a buscar a mestria em alguma coisa, em algum querer ou saber.
O encontro, a culminância dessa busca é a última escolha feita por ele.
Buda buscou conhecer porque o homem sofre e essa resposta é o seu samadhy e o seu ensinamento.
Osho buscou conhecer a mente humana e esse é seu samadhi e seu ensinamento.
Ramakrishna compreendeu a loucura humana.
Tantos foram e são os buscadores...
Muitos foram os homens iluminados.
Alguns poucos possuíram o título.
A maioria deles está por ai, no meio das gentes, falando língua de gentes e discorrendo sobre coisas simples, cotidianas.
Atrevo-me a dizer que esses são os que ousaram ir para além do mental e, tendo aprendido aquela estranha língua sem sons e sem imagens, foram capazes de voltar a ser o que eram antes de iluminar-se e compartilhar a colheita.
Sem necessidade de criar um novo idioma,
um novo ramo de conhecimento,
uma nova doutrina.
O plano da iluminação está aqui, no meio de nós. Esperando pacientemente que pelo menos uma massa crítica aceite fazer dele uma opção.
Quando todos ou, pelo menos, uma maioria, se convencer que nós somos os criadores de mundos e mundos...
Não há chegada. Só separação.
O homem sente, o homem cria.
O homem deseja, o homem cria.
O homem sonha, o homem cria.
O homem - O Criador de mundos, de realidades
O Criador que não se assume como tal.
very interesting!!!
ResponderExcluir_/\_ Dhanyavad!
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