Aquilo a que chamas de euforia não é senão a imensa alegria de reconhecer em ti e em alguns outros, os companheiros eternos de outras jornadas. Jornadas vividas e outras ainda por viver. A alegria de constatar que a solidão que existe aqui é breve e passageira.
Aquilo a que chamas depressão não é senão uma profunda tristeza em ver em ti e em outros, o esquecimento. O esquecimento de outras jornadas, outras épocas em que se vive e trabalha com alegria. Onde o medo de amar e demonstrar amor não existem. Onde o único trabalho é o de médico e os únicos remédios são o amor e a compreensão.
No dia em que a morte me levar,
meus sonhos enterrados nalguma nau no Tenebroso.
Neste mar onde nunca estive.
O momento que não pode passar:
o momento de dizer obrigado!
o momento de sorrir;
o momento de pensar e deixar passar;
o momento de calar a raiva ou a ira;
o momento de fazer um agrado,
o momento de entregar uma mensagem de alegria e confiança.
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